Este texto é especial, porque ele trata de um tema muito particular, tanto para aqueles que trabalham na área de desenvolvimento da Saúde Mental, como daqueles que são tratados.

É a famosa e temida situação de se encontrar, ao acaso, com seu terapeuta (psicólogo, psiquiatra ou psicanalista) fora do ambiente do consultório.

Como enfrentar a condição pessoal do profissional que te cuida?

Texto anexado fornecido em supervisão clínica da Universidade pelo Profº Alfredo Sallum (Departamento de Psicanálise -UEL – Londrina)

BICALHO, C. F. S. A Vida precede a Análise. In: (ORG.), AMORETTI, R. (Ed.). Psicanálise e Violência: metapsicologia – clínica e cultura. 1a. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1992. p. 73–76.

Para acessar o texto click no link abaixo

A Vida precede à Análise

A escolha é complexa porque nela estará envolvida a busca de afinidades entre o paciente e o terapeuta.
De um lado, as expectativas e necessidades do paciente, de outro, os tipos de técnicas de tratamento e estilo de trabalho.
Neste sentido, algumas variáveis como o contexto de vida do paciente e a condição de procura pelo acompanhamento psicológico (espontânea ou recomendada), podem fazer toda a diferença.
Recomenda-se a observação de dois aspectos.

O primeiro deles, quem é o profissional procurado? Optar buscar ou ir numa indicação, já é o primeiro passo terapêutico que o paciente faz por si próprio. É sempre muito produtivo a busca pela afinidade com estilo de trabalho, porque isto é que possibilitará um vínculo terapêutico. Procure referendar a sua busca: converse com amigos ou outros profissionais das áreas da saúde, educação ou trabalho para pedir sugestões. A melhor indicação é … Continuar lendo »