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Alienação Parental


5 de junho de 2014, • Ana Giaxa - Destaques, Psicologia e Cotidiano.

Alienação parentalA Alienação Parental acontece quando, pelo menos, um dos pais, encontra muita dificuldade em compartilhar a relação que ele tem com seu filho (a) com o pai ou mãe do mesmo (a).

As separações conjugais sempre deixam traços de uma história, no mínimo, de alguma frustração.
Esse desencontro, do que cada um foi buscar num relacionamento amoroso, costuma ser muito doloroso principalmente, no começo da separação, mais comumente para aquele que foi deixado. Mas pode acontecer de forma diferente: a pessoa decidir terminar a relação e levar o filho (a) junto.
Quando o casal teve filhos, eles precisarão lidar sempre com a realidade de compartilhar com o ex-cônjuge ou namorado, o acompanhamento do desenvolvimento desta criança que vai crescer e amadurecer. Não importa quanto tempo um relacionamento durou, gerou um novo ser. Isto independente do casal se manter ou não. É fato.

Por que um filho deve ter a possibilidade de conviver com os seus pais? Porque para as crianças é sempre bom que os pais estejam juntos.
Não existe ex-pai ou ex-mãe.
Existe ex-mulher, ex-marido, ex-namorado(a).
A função de educar e acompanhar o desenvolvimento deve priorizar a contribuição de ambos.

O principal foco da intervenção terapêutica é referendar que a separação conjugal traz à tona, para cada um da relação (o pai ou a mãe), a necessidade de lidar com a divisão da educação, principalmente naquilo que os pais discordam enquanto valores de vida.

Enquanto casados, podiam discutir como educar e como cada um respeitava os valores um do outro.
Quando há separação, normalmente os pais (que um dia foram um casal) não querem mais se encontrar com tanta frequência. Isto é comum, porque se quisessem conviver, não se separavam.
Os filhos devem estar mais protegidos desta relação conjugal e terem, sempre que possível, preservadas as funções dos seus pais nas suas vidas.

A Alienação Parental revela uma competição. Seja por motivos reais ou imaginários, há uma clara confusão de papéis: os filhos, são os filhos, o casal ou ex-casal devem ser outra coisa.
Não é raro que isto venha aos tribunais e às Varas de Família, numa briga desgastante para todos os lados e poucos acordos.
O foco sempre será preservar o bem-estar físico e emocional dos filhos, porque eles são produtos de uma história que precisa ser encaminhada de uma forma mais sadia.
Tratar diferenças pessoais, valores de vida e ressentimentos, costuma ajudar a cada um dos cônjuges e os filhos envolvidos, porque preserva o que foi um dia um casal, auxilia na responsabilização de cada um dos pais e que eles se acalmem. Os filhos crescem…
Cada filho deve poder construir o seu pai e sua mãe no seu mundo mental. Isto é um direito que a Alienação Parental visa retirar ou antecipar.
Dar tempo ao tempo e trabalhar no sentido de acalmar os ânimos. Poder separar a relação amorosa da maternidade e da paternidade é bem sadio, será sempre muito bem-vindo! Os filhos agradecem.





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